Desde os primórdios o homem se assustava ante
os grandes fenômenos naturais, temendo suas terríveis conseqüências. Os relatos
bíblicos já mostravam Noé sendo avisado de uma grande tempestade; temeroso,
construiu um grande barco no qual
acomodou-se abrigando ainda casais de animais de varias espécies. Acreditava assim superar a grande
calamidade: o Fim do Mundo. Fatos como este, ganham novas roupagens, e continuam
a assustar a humanidade enganando-a através dos séculos.
Recentemente, noticiou-se
na Terra, a eminência de uma tragédia global baseada na interpretação do
calendário da nação Asteca, cuja capital Tenochtitlan, era no século l5 uma
grande cidade do mundo na América Central. Sua população desenvolvida explorava e escravizava os habitantes de países
vizinhos mais atrasados. Possuindo a escrita, seus moradores elaboraram um calendário,
que inexplicavelmente terminava em 21de Dezembro de 20l2. (Seria o fim do
mundo!) Alem disto, os reis e sacerdotes proibiam todas as informações, que direta
ou indiretamente, pudessem diminuir seus domínios. Descoberta pelos europeus, o
grande Império Asteca foi invadido e dominado por espanhóis, liderados por
Cortez, a partir de l521. Durante vários séculos, seus habitantes foram escravizados
e seus livros sagrados lançados ao fogo, impossibilitando a humanidade um maior
conhecimento cultural desta nação. Todas suas riquezas foram levadas para a Espanha.
Estes fatos representaram para a população da América Central, uma prolongada espécie
de “fim do mundo”. Somente em l821 houve a primeira grande revolta contra o
opressor europeu que promoveria a independência do México. A seguir, os demais
países centro-americanos, também foram expulsando o invasor originário da
Europa tornando-se também independentes e ampliando o conhecimento mundial a
respeito dos moradores das novas nações livres do continente americano.
O término de nosso
planeta, tem sido objeto de várias interpretações, plenas de fantasias, as
quais clamam por melhor entendimento. Já em pleno século l9, no livro “A
Gênese” de Allan Kardec, nos esclarecia que a Terra terá um fim: porém como
está longe da perfeição que a pode atingir, e da velhice, que seria sinal de
declínio, seus habitantes devem estar seguros que tal fim não se dará tão cedo.
Sempre surgem momentos difíceis, causados por fenômenos meteorológicos e
naturais mal interpretados ou mesmo desavenças entre nações. Cabe aos
governantes juntarem seus esforços para
manterem o mundo progredindo em paz e gerando prosperidade entre todos. Situações
imprevistas devem ser analisadas recebendo as devidas correções. Relatos baseados
no discutível “Fim do Mundo” também continuaram a surgir e devem ser considerados
úteis criadores de assuntos a serem debatidos em reuniões sociais.
aldocolasurdo08@hotmail.com
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