4 de setembro de 2013

O ESPIRITISMO NOS ESTADOS UNIDOS



O espargir de luzes espirituais no século XIX também alcançaram os Estados Unidos. As primeiras manifestações na América do Norte surgiram em várias cidades, nos primórdios daquele século. Alguns destes fenômenos aconteceram com as irmãs Fox, em janeiro de l848 na cidade de Hydesville em cuja moradia ouviam-se sons e pancadas. A intensificação dos fenômenos despertaria grande atenção.                       
Em junho de l854, foi constituída em Nova York a “Sociedade para Difusão do Conhecimento Espírita”. Entre seus membros figuravam o Governador de Wisconsin e o Juiz John Worth Edmonds. Nascido em l8l6, o Juiz Edmonds foi posteriormente considerado um dos pioneiros do Espiritismo em seu país. Sua crença Espiritualista despertou-se em l85l, quando aceitou o convite para assistir uma manifestação mediúnica. Impressionado, passou a testemunhar durante 4 meses, várias sessões, aproveitando a oportunidade para pesquisar e colocar-se a par da “Terceira Revelação”. Em um destes estudos, um Espírito revelou seus mais íntimos e secretos pensamentos, alem de obter também respostas a perguntas feitas mentalmente ao Espírito comunicante.  Escreveu sobre o Espiritismo, afirmando que esta doutrina suavizava o transpor do portal do tumulo, esmaecendo os temores do fenecer humano, revelando a imortalidade da Alma. Dedicou-se até o final de existência a expandir a Doutrina da Terceira Revelação até l874, ano em que entregou seus despojos à mãe natureza, retornando seu Espírito ao Plano Celestial.
Outro grande precursor do Espiritismo na Terra de Tio Sam, foi Andrew Jackson Davis nascido em Nova York em 11-8-l826 e deixando este mundo de evolução e provas em l3-l-l9l0. Consta ter dialogado com evoluídos mensageiros espirituais como Galeno e Swedenborg em l844. Em transe mediúnico escreveu vários livros, destacando em l847 a obra “Os Princípios da Natureza”. Previu a manifestação das irmãs Fox, e afirmava que em breve haveria aumento do numero de manifestações espirituais. Ficou sendo conhecido como o “Profeta da Nova Revelação”. Uma das primeiras organizações regulares Espíritas foi constituída em Nova York em l0-6-l854 e denominava-se “Sociedade Para Difusão do Conhecimento Espírita”. Esta colaboraria para tornar o fenômeno um fato conhecido na importante cidade norte-americana.
Segundo outros estudiosos, o Espiritismo neste país foi iniciado por Hispano-Americanos como Cubanos e Porto-riquenhos. Estes últimos fundaram varias entidades como o “Centro Libertad Del Espiritismo” em l933. Mais tarde surgiriam outros Centros em Nova Jersey, na Florida e outras localidades. Em l965, os Espíritas Norte-Americanos receberam a visita de Francisco Candido Xavier cuja visita impulsionou a criação de novos Centros Kardecistas. O dedicado Espírita Divaldo Franco, também tem visitado algumas entidades do país. Deolindo Amorim declarou que em meados do século l9, já existiam cerca de 300 grupos Espíritas naquela nação. Nas grandes cidades, atualmente, as entidades costumam alugar salas por tempo rigorosamente combinado, e não compatível com o horário de trabalho. Estas servem também para outras religiões ou atividades.
A história do Espiritismo nos países Saxônicos tornou-se melhor conhecida graças à colaboração do destacado médico e escritor inglês Artur Conan Doyle. Este, através de sua obra literária “História do  Espiritismo”, em dois volumes editados em l926,  contrbuiu  na divulgação  da “Terceira Revelação”, nas nações do Império Britânico, incluindo a América do Norte.  
Um dos marcantes fatos acontecidos no país nórdico sucedeu-se com seu Presidente Abram Lincoln o qual participava junto com sua esposa, de Sessões Espíritas na Casa Branca. Este anteviu, através de sonho premonitório vivido dias antes, o seu próprio assassinato. 
Outro relato interessante encontramos na Revista Espírita, de Allan Kardec, edição de Agosto de l865, a respeito de Benjamin Franklin (Boston Janeiro de l706 – Filadélfia l790) um dos principais cidadãos e que mais honram os Estados Unidos, e que era reencarnacionista. 
Assim mandou que constasse sobre sua sepultura o epitáfio que escrevera: “Aqui repousa, o corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um velho livro cujas folhas foram arrancadas, e cujo titulo e douração, apagados. Mas por isto a obra não ficara perdida, pois reaparecerá, como ele acreditava, em nova e melhor edição, revista e corrigida pelo autor”. Era, pois reencarnacionista confesso, cônscio do fim da jornada laboriosa de cada encarnação com certeza de um retorno em evoluídas e melhores circunstâncias  

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