O mundo atolava-se na incredulidade,
tripudiando sobre a idéia de Deus.
Entretanto, Kardec, nas páginas de “O Livro dos Espíritos”, descortinou os horizontes
da imortalidade e assentou os fundamentos da fé raciocinada.
O mundo afundava-se na superstição,
cultivando situações supostamente sobrenaturais.
Contudo, Kardec, nas considerações de "O Livro dos
Médiuns”,
desvendou a dimensão
espiritual da vida e explicou o fenômeno mediúnico.
O mundo mergulhava no desespero,
olvidando o amor e a caridade.
No entanto, Kardec, nas dissertações de "O Evangelho
Segundo o Espiritismo”,
reafirmou o ensino moral do Cristo e trouxe de volta a Boa Nova em sua pureza
primitiva.
O mundo escravizava-se à intolerância
religiosa, temendo o destino após a morte.
Todavia, Kardec, na discussão lúcida de "O Céu e o
Inferno", contestou as penas
eternas, expôs a justiça divina e exaltou a misericórdia do Pai.
O mundo perdia-se no labirinto das
interpretações teológicas, enredando-se na trama dos dogmas rígidos.
Entretanto, nos capítulos de “A Gênese”, Kardec discorreu com simplicidade e
clareza sobre a origem da Terra e do homem, do bem e do mal, e interpretou à
luz da razão os milagres e as predições de Jesus.
Ao codificar o Espiritismo, Allan
Kardec revolucionou o conhecimento humano, convocando a Ciência e a Filosofia a
experimentar e pensar no mais Além.
Enderecemos, pois, ao valoroso
missionário de Lyon nossa mais profunda
gratidão, pelo bem que semeou em nosso caminho, abrindo-nos o coração para a fé
inabalável, na vida futura e dando-nos a certeza de que o sofrimento de hoje é
o prenúncio da felicidade no amanhã.
ANDRÉ LUIZ.
(Página psicografada por Antônio Baduy
Filho, no Culto do Evangelho do Sanatório
Espírita José Dias Machado, na manhã do dia 21 de abril de 1996, em
Ituiutaba/MG).
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