Ressurreição, segundo a a interpretação tradicional, aponta para a possibilidade do reagrupamento da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude da deterioração do envoltório físico. A crença na ressurreição afirma que as pessoas morreriam, e seus corpos já decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgiriam, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, e que no "dia do julgamento", Cristo separararia justos e ímpios.
A lógica e o bom-senso, base do pensamento espírita, refutam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.
A aparição de Jesus pode ser explicada como fenômeno de “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados ou de elementos da natureza – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Ou estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida como a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.
A origem da palavra Páscoa é judaica e significa, “Pessach”, passagem em hebraico, dia em que se comemora a libertação do povo hebreu do cativeiro. A páscoa judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.Fonte:
http://www.terraespiritual.org/espiritismo/artigos/L/esp001.html, Luciano Ribeiro
http://www.armazemdesonhos.com.br/CantinhoEspirita/mensagens/visaoespiritapascoa.htm, Amilcar Del Chiaro Filho
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