18 de agosto de 2008

Evolução Moral e Intelectual

Fomos criados puros e ignorantes. Nas sucessivas reencarnações, vamos vivendo, experimentando, errando, consertando, enfim, aprendendo.
Esse é o grande objetivo da existência, da vida: aprender, crescer, evoluir.
E esse aprendizado tem que ser moral e intelectual.
A evolução intelectual se dá por meio do “enfrentamento” da natureza. As intempéries, o frio, o calor, o vento, a chuva... Somos obrigados a nos proteger e isso nos motivou a evoluir na nossa habitação. Novos materiais de construção, de isolamento, fontes de energia.. A ocupação do solo, a concentração de pessoas, a logística do abastecimento alimentar, para resolver essas questões fomos inventando infra-estruturas cada vez melhor resolvidas. É necessário vencer distâncias, melhorar comunicações, e consertar o que a gente estraga nesse caminho, como o atual problema do aquecimento global.
Para atender às necessidades da humanidade, muitas vezes motivados pela recompensa financeira, os homens desenvolveram-se intelectualmente, criando tecnologias e alternativas inovadoras.
Mas a evolução também tem que ser moral. E esta está ao alcance de todos. Muitas vezes, por questões de planejamento de nossa atual vida, podemos não ter acesso aos recursos intelectuais. Podemos ficar privados de uma escola melhor, de um crescimento intelectual, mas não temos desculpas, independentemente de nosso “tamanho” intelectual, para não sermos bons.
Se no enfrentamento da natureza crescemos intelectualmente, é no enfrentamento da convivência que crescemos moralmente. E todos sabemos das dificuldades da convivência humana, dos relacionamentos.
Nessa convivência, exercitamos o amor, a tolerância, o perdão, a caridade.
O respeito pelo outro, como ele é, e não como nós gostaríamos que ele fosse – tarefa das mais difíceis...
Essa é a vida. Crescer, aprender, errar, consertar, amar, perdoar, ser amado, ser perdoado e, se precisar, começar de novo, em uma outra existência.

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